quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Quando os anjos choram

Quando os anjos choram

Sobre as calçadas cálidas e trépidas

Meu corpo desliza e foge do tempo.

Na angústia do silêncio de outrora,

Embriago-me.

Envolto de solidão apagada.

Quando os espelhos falam à noite

Não me vejo.

Disfarço.

Embriago.

Escondo-me das paredes.

Fabio Ferreira

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